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First day of Fashion Week - By Blog David Di Vittorio.
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19:16
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SPFW.
Hey Fashions. Bem todos? A Semana de Moda aqui no Brasil esta com tudo, mas para ser mais preciso o SPFW está com bombando, são novidades a todo hora e o Blog do David Di Vittorio não poderia fica por fora desse evento tão prestigiado pelo mundo todo, e principalmente pelo mercado da Moda mundial. O Post de hoje é nada mais nada menos que os desfiles das melhores da passarela do primeiro dia pra mim. espero que curtem pois eu estou amando fazer esse post, fiquem sempre ONN aqui no Blog sempre terá alguma novidade do SPFW, hoje como falei acima teremos os desfiles do primeiro dia de SPFW.
SPFW - PRIMAVERA-VERÃO
Let's go Fashions.
mulheres se empoderando, botando a boca no trombone e agindo pela igualdade entre sexos. A roupa pra isso tudo? A boa opção é a primavera-verão 2015/16 da Uma, look urbano com toques de moda masculina – a camisaria, a risca-de-giz, a calça de alfaiataria elegantemente solta. Androginia? Sim, mas o resultado também é bem feminino, com decotes, sobreposições leves que esvoaçam (os tecidos são todos com fibras naturais), bem mais “mulher” do que muitas coleções anteriores da marca de Raquel Davidowicz. O maxicolete é peça-chave, dá um charme pro look sem pesar. Outro destaque: o drip painting à Jackson Pollock das estampas (que foi criado à mão mesmo, com pingos de tinta!). E, claro, a volta dos homens pra passarela da marca, pra aproximar esse feminino de um masculino mais leve (“Deixei de fazer [moda masculina] mas agora me parece que houve um amadurecimento desse homem contemporâneo, antes existia muito machismo e rejeição com uma roupa mais na moda”, a estilista contou no backstage). Quanto aos acessórios, muito bom o cinto com tira de couro amarrada – dá um quê fetichista pra essa androginia que não precisa ser assexuada!
PAT BO.
Anos 60 com flores, um clima bem Dior, invade a moda descolada de Pat Bo nessa primavera-verão 2015/16! A modelagem fica mais afastada do corpo, coisa inédita pra marca de Patricia Bonaldi, que inclusive inclui um crinol normalmente usado em vestidos de noiva pra dar estrutura no forro. Só que a parte que mais enche os olhos é mesmo o bordado com flores de vários materiais, especialmente acrílico, vindas de diversos lugares – garimpo de jardim! Rendeu inclusive uma bolsa incrível quadradinha com aplicações do mesmo tipo, mais uma parceria com Claudia Arbex.
Existem outras flores: as bordadas em linha, gigantes; e as geométricas, em estampa P&B. Fora esse clima romântico cool, pra não dizer que eu falei só de flores, a coisa fica ainda mais interessante quando vai pros vazados orgânicos com base de organza e bordado de linha (lembra uma guipure) e pros looks pretos foscos – eles eram bordados coloridos e receberam um jato de tinta automotiva à mão! Se quiser apostar em apenas uma das peças da coleção, vá em uma das duas técnicas – informação de moda, processo artesanal cuidadoso e resultado de encher os olhos.
ANIMALE.
Vitorino Campos faz de sua inspiração uma linguagem nesta primavera-verão 2015/16 da Animale. Ele pega o período do café society – termo usado nos anos 20 que hoje conhecemos como jet set – e a vida aristocrática pela costa francesa como ponto de partida. Dali vem os piqués das roupas de tênis, que na Animale são dublados com organza e depois recortados, formando desenhos vazados onde só aparece o tecido mais leve em contraste com o algodão esportivo. E ainda a malha de rayon com efeito de neoprene e as telas vazadas como as usadas nas camisas. “Elas lembram as redes e raquetes de tênis”, pontua Vitorino.
Mas esta aristocrata viaja – e da rotina esportiva na costa francesa vai ficando bem 70’s, com modelagens bem próximas do corpo cheias de fendas e recortes. Usa calça de cintura alta com camiseta totalmente transparente, mistura tricô com acessórios mais pesados, metalizados, pega a frente única com amarração e mistura com a calça listrada, a única estampa da coleção. As listras foram pintadas à mão em seda por um artista italiano e, depois de digitalizadas, aparecem em diversas escalas, da calça ao vestido. O floral não é estampado: é bordado em cima de uma lã virgem, de fundo amarelo ou vermelho, caso da ótima saia com fenda do look com camisa de tela preta. O esporte é bem sutil, a sensualidade bem forte, e este mix, junto da riqueza dos tecidos, torta tudo desejo.
TNG.
Elvis Presley, o funcionário de turismo de Honolulu em “Feitiço Havaiano“, deu o start pra esta coleção da TNG, como conta o estilista Enrico Paschoal. A silhueta é anos 50, assim como o cabelo rockabilly praiano, e tudo gira em torno de estampas tropicais da região, com florais aplicados em seda, linho, algodão e, claro, os jeans. Estes ganham lavagens claras, como o tom de areia que é estampado por cima, ou surgem amaciados e lisos, pra alfaiataria leve que destaca, neste desfile, as peças masculinas.
Blazers de abotoamento duplo com detalhes florais bem sutis, a combinação de camisa pink com blazer nudez, as calças estampadas, o terninho jeans com jeans e as camisas jeans com recortes florais são boas sacadas do desfile comercial, sem mistérios pra usar.
CAVALERA.
Quando os desfiles saem das salas pros espaços ao ar livre durante o SPFW há sempre um respiro. E nesta primavera-verão 2015/16 a Cavalera faz um exercício profundo de respiração a partir de um processo ritualístico encarado por Alberto Hiar em plena aldeia Mutum, no Acre, da etnia Yawanawá. Todas as estampas e bordados do desfile partem dos desenhos feitos pelos índios, mesmo que os bordados de linha colorida tenham sido produzidos longe deles, na Índia. Os tecidos da marca viajam, mas predominam a seda e os tules, pra lembrar dos mosquiteiros presos às redes da aldeia.
A passarela é armada na Ilha Musical do Parque Villa-Lobos, um círculo de grama com os Yawanawá ao centro, com fogo, incenso e cânticos. O público se transporta e só lembramos que se trata de um desfile quando Bruna Tenório entra com o primeiro look. Depois vem Reynaldo Gianecchini em missão dupla: como modelo e como ator, já que ali, naquele momento, estava sendo gravada a novela “Verdades Secretas” da Globo. Na fila A, o resto do elenco também encenava: Marieta Severo, Deborah Secco e Rodrigo Lombardi. De quebra, chegou Ronaldo Fenômeno pra assistir a namorada Celina Locks.
Mas voltemos às roupas: além das estampas e bordados, o destaque fica pros patchs com jeans em vestidos superfemininos. Também vão fazer sucesso nas araras as camisas estampadas como a usada por Gianecchini em cena. No fim, modelos e índios se unem no centro do gramado, e público e elenco se confundem numa ficção/realidade.
PAULA RAIA.
Quando olhar pro próprio umbigo dá um resultado muito positivo: pra essa primavera-verão 2015/16, a Água de Coco de Liana Thomaz se inspirou no livro “Mãos que Fazem História”, que ilustra o artesanato de diversas comunidades cearenses – Estado da marca, que começou em Fortaleza em 1985! O richelieu, a renda labirinto, as velas do Mucuripe, o cacto, bilro, filé, renascença… O tour de force é ainda melhor porque dá pra ver que o processo é orgânico, natural pra criação da marca – as inserções do trabalho artesanal fazem sentido e tudo fica coeso. O biquíni de crochê, por exemplo, ganha nova cara no mix parte de verdade, parte em estampa trompe l’oeil.
Aí, pra melhorar, o casting também é incrível, puxado por Isabeli Fontana, mas que ainda conta com Carol Ribeiro, Emanuela de Paula, Raica, Jeisa Chiminazzo, Aline Weber, Barbara Berger, Vivi Orth, Dani Braga… Faz tempo que a gente não tinha um time de modelos constante tão poderoso na temporada nacional, não? Reflexo da tendência por uma beleza mais madura e também da comemoração dos 20 anos de SPFW. A gente gosta – ainda mais em moda praia!
Chegou ao fim de mais um dia de SPFW!!!
Enjoy Fashions!!!
SPFW - PRIMAVERA-VERÃO
Let's go Fashions.
Começamos pela Marca UMA.
mulheres se empoderando, botando a boca no trombone e agindo pela igualdade entre sexos. A roupa pra isso tudo? A boa opção é a primavera-verão 2015/16 da Uma, look urbano com toques de moda masculina – a camisaria, a risca-de-giz, a calça de alfaiataria elegantemente solta. Androginia? Sim, mas o resultado também é bem feminino, com decotes, sobreposições leves que esvoaçam (os tecidos são todos com fibras naturais), bem mais “mulher” do que muitas coleções anteriores da marca de Raquel Davidowicz. O maxicolete é peça-chave, dá um charme pro look sem pesar. Outro destaque: o drip painting à Jackson Pollock das estampas (que foi criado à mão mesmo, com pingos de tinta!). E, claro, a volta dos homens pra passarela da marca, pra aproximar esse feminino de um masculino mais leve (“Deixei de fazer [moda masculina] mas agora me parece que houve um amadurecimento desse homem contemporâneo, antes existia muito machismo e rejeição com uma roupa mais na moda”, a estilista contou no backstage). Quanto aos acessórios, muito bom o cinto com tira de couro amarrada – dá um quê fetichista pra essa androginia que não precisa ser assexuada!
PAT BO.
Anos 60 com flores, um clima bem Dior, invade a moda descolada de Pat Bo nessa primavera-verão 2015/16! A modelagem fica mais afastada do corpo, coisa inédita pra marca de Patricia Bonaldi, que inclusive inclui um crinol normalmente usado em vestidos de noiva pra dar estrutura no forro. Só que a parte que mais enche os olhos é mesmo o bordado com flores de vários materiais, especialmente acrílico, vindas de diversos lugares – garimpo de jardim! Rendeu inclusive uma bolsa incrível quadradinha com aplicações do mesmo tipo, mais uma parceria com Claudia Arbex.
Existem outras flores: as bordadas em linha, gigantes; e as geométricas, em estampa P&B. Fora esse clima romântico cool, pra não dizer que eu falei só de flores, a coisa fica ainda mais interessante quando vai pros vazados orgânicos com base de organza e bordado de linha (lembra uma guipure) e pros looks pretos foscos – eles eram bordados coloridos e receberam um jato de tinta automotiva à mão! Se quiser apostar em apenas uma das peças da coleção, vá em uma das duas técnicas – informação de moda, processo artesanal cuidadoso e resultado de encher os olhos.
ANIMALE.
Vitorino Campos faz de sua inspiração uma linguagem nesta primavera-verão 2015/16 da Animale. Ele pega o período do café society – termo usado nos anos 20 que hoje conhecemos como jet set – e a vida aristocrática pela costa francesa como ponto de partida. Dali vem os piqués das roupas de tênis, que na Animale são dublados com organza e depois recortados, formando desenhos vazados onde só aparece o tecido mais leve em contraste com o algodão esportivo. E ainda a malha de rayon com efeito de neoprene e as telas vazadas como as usadas nas camisas. “Elas lembram as redes e raquetes de tênis”, pontua Vitorino.
Mas esta aristocrata viaja – e da rotina esportiva na costa francesa vai ficando bem 70’s, com modelagens bem próximas do corpo cheias de fendas e recortes. Usa calça de cintura alta com camiseta totalmente transparente, mistura tricô com acessórios mais pesados, metalizados, pega a frente única com amarração e mistura com a calça listrada, a única estampa da coleção. As listras foram pintadas à mão em seda por um artista italiano e, depois de digitalizadas, aparecem em diversas escalas, da calça ao vestido. O floral não é estampado: é bordado em cima de uma lã virgem, de fundo amarelo ou vermelho, caso da ótima saia com fenda do look com camisa de tela preta. O esporte é bem sutil, a sensualidade bem forte, e este mix, junto da riqueza dos tecidos, torta tudo desejo.
TNG.
Elvis Presley, o funcionário de turismo de Honolulu em “Feitiço Havaiano“, deu o start pra esta coleção da TNG, como conta o estilista Enrico Paschoal. A silhueta é anos 50, assim como o cabelo rockabilly praiano, e tudo gira em torno de estampas tropicais da região, com florais aplicados em seda, linho, algodão e, claro, os jeans. Estes ganham lavagens claras, como o tom de areia que é estampado por cima, ou surgem amaciados e lisos, pra alfaiataria leve que destaca, neste desfile, as peças masculinas.
Blazers de abotoamento duplo com detalhes florais bem sutis, a combinação de camisa pink com blazer nudez, as calças estampadas, o terninho jeans com jeans e as camisas jeans com recortes florais são boas sacadas do desfile comercial, sem mistérios pra usar.
CAVALERA.
Quando os desfiles saem das salas pros espaços ao ar livre durante o SPFW há sempre um respiro. E nesta primavera-verão 2015/16 a Cavalera faz um exercício profundo de respiração a partir de um processo ritualístico encarado por Alberto Hiar em plena aldeia Mutum, no Acre, da etnia Yawanawá. Todas as estampas e bordados do desfile partem dos desenhos feitos pelos índios, mesmo que os bordados de linha colorida tenham sido produzidos longe deles, na Índia. Os tecidos da marca viajam, mas predominam a seda e os tules, pra lembrar dos mosquiteiros presos às redes da aldeia.
A passarela é armada na Ilha Musical do Parque Villa-Lobos, um círculo de grama com os Yawanawá ao centro, com fogo, incenso e cânticos. O público se transporta e só lembramos que se trata de um desfile quando Bruna Tenório entra com o primeiro look. Depois vem Reynaldo Gianecchini em missão dupla: como modelo e como ator, já que ali, naquele momento, estava sendo gravada a novela “Verdades Secretas” da Globo. Na fila A, o resto do elenco também encenava: Marieta Severo, Deborah Secco e Rodrigo Lombardi. De quebra, chegou Ronaldo Fenômeno pra assistir a namorada Celina Locks.
Mas voltemos às roupas: além das estampas e bordados, o destaque fica pros patchs com jeans em vestidos superfemininos. Também vão fazer sucesso nas araras as camisas estampadas como a usada por Gianecchini em cena. No fim, modelos e índios se unem no centro do gramado, e público e elenco se confundem numa ficção/realidade.
PAULA RAIA.
Quando olhar pro próprio umbigo dá um resultado muito positivo: pra essa primavera-verão 2015/16, a Água de Coco de Liana Thomaz se inspirou no livro “Mãos que Fazem História”, que ilustra o artesanato de diversas comunidades cearenses – Estado da marca, que começou em Fortaleza em 1985! O richelieu, a renda labirinto, as velas do Mucuripe, o cacto, bilro, filé, renascença… O tour de force é ainda melhor porque dá pra ver que o processo é orgânico, natural pra criação da marca – as inserções do trabalho artesanal fazem sentido e tudo fica coeso. O biquíni de crochê, por exemplo, ganha nova cara no mix parte de verdade, parte em estampa trompe l’oeil.
Aí, pra melhorar, o casting também é incrível, puxado por Isabeli Fontana, mas que ainda conta com Carol Ribeiro, Emanuela de Paula, Raica, Jeisa Chiminazzo, Aline Weber, Barbara Berger, Vivi Orth, Dani Braga… Faz tempo que a gente não tinha um time de modelos constante tão poderoso na temporada nacional, não? Reflexo da tendência por uma beleza mais madura e também da comemoração dos 20 anos de SPFW. A gente gosta – ainda mais em moda praia!
Chegou ao fim de mais um dia de SPFW!!!
Enjoy Fashions!!!
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