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Milano - By Blog do David di Vittório

Posted by Unknown on 19:27 in
Hello Fashions Correria total aqui no Blog tenho tantos poste novos, mas como sempre as Semanas de Moda são mega tumultuadas por multidões de fashionistas, fotógrafos, celebres etc. Tinha que posta minhas grifes, ou as melhores das semanas de Moda do mundo, e tudo começa nada mais nada menos pela a encantadora semana de Moda de Londres. Mas o poste de hoje e sobre a semana de Moda de Milano, em Milano curte somente 8 marcas são elas Giorgio Armani, Salvatore Ferragamo, Brioni, Fendi, Prada, Versace, Missoni.

 
Let's go Fashions. 

GIORGIO ARMANI - O outono-inverno 2015/16 da Giorgio Armani foi apresentado na Semana de Moda Masculina de Milão e até ele traz as tais calças de cintura alta, mais amplas, pros rapazes. O estilista reconheceu no backstage que elas não ficarão bem em qualquer um (“Precisa ser muito bonito pra usá-las”). Ele aponta um oriente ocidentalizado como uma das inspirações – vai ver que é por isso que brinca com a lapela do paletó, que não chega a ser Mao mas fica ou menor (no de 3 botões), ou some com o abotoamento duplo até em cima. Nas cores, o clássico Armani: azuis, cinzas, toque de verde…





SALVATORE FERRAGAMO - O estilista Massimiliano Giornetti se inspirou em uma exposição da Tate Britain em Londres pro outono-inverno 2015/16 da Salvatore Ferragamo apresentado na Semana de Moda Masculina de Milão. Entre toda a arte folclórica que viu, o seu olhar gostou de obras produzidas por soldados, que enviavam o que faziam pras suas famílias e amores. A história é linda e o resultado também: bordados figurativos ingênuos, peças em geral amplas e cachecolzões que passam a ideia de conforto são o mote. Xadrez discreto, couro e lã felpuda são outros destaques da coleção. 



BRIONI - A Brioni, marca clássica romana de moda masculina que é do grupo Kering, faz 70 anos em 2015. Pra comemorar, eles voltam às passarelas na Semana de Moda Masculina de Milão nessa temporada de outono-inverno 2015/16 – segundo a marca, eles foram os 1ºs a fazer um desfile de moda masculina, em 1952, pelas mãos de um dos fundadores Gaetano Savini. Brendan Mullane é o atual estilista da marca e se inspira na Spanische Hofreitschule, escola de equitação clássica de Viena, e no Wiener Werkstätte, o grupo de artistas visuais precursor do modernismo da mesma Viena. Os xadrezes partem tanto de cobertores de sela quanto de peças da própria Brioni de uma capa da “L’Uomo Vogue” da década de 70. As cores vão dos neutros escuros ao azulão passando pelo bege claro, camelo, do clássico trench. Resumindo: estilo homem italiano, ultrachic e masculino. A calça é reta e o paletó aparece de diversas formas, dos 3 botões ao abotoamento duplo









FENDI - Convite a um novo olhar: o veludo cotelê na verdade é lã de carneiro tecida de forma a parecer com o material; aquele casaco é dupla-face, o outro também, e aliás, todos são; e aqueles recortes gráficos, meio étnicos, naquela jaqueta? Surpresa: são mais uma brincadeira dos monstrinhos que viraram marca da Fendi, uma das marcas que apostam nesse animismo pras roupas e bolsas.

O outono-inverno 2015/16 começou a ser gerado em um parque perto de uma universidade em Londres, onde a filha de Silvia Venturini Fendi está estudando. Ou seja: é um guarda-roupa inspirado em acadêmicos, mas com tecidos bem luxuosos. Confira mais do desfile apresentado na Semana de Moda Masculina de Milão na galeria!

MISSONI - Angela Missoni imaginou pra esse outono-inverno 2015/16 apresentado na Semana de Moda Masculina de Milão um artista que percorre a Transiberiana até a Manchúria e tira de lá todas as referências de sua roupa, adaptando-as pra um jeito mais ocidental. O resultado é um étnico fresquinho, mais de clima do que estampa propriamente dita (apesar delas também aparecerem).










PRADA - A coleção de pré outono-inverno da Prada costuma ser desfilada junto com a coleção de outono-inverno masculina. É o caso aqui? Cada vez menos, na verdade: Miuccia Prada tem misturado tanto os seus homens e mulheres que faz pouco sentido dividi-los. Especialmente quando a estilista abre mão do seu habitual silêncio e de fato distribui um texto pela 1ª vez falando sobre a coleção! E ele fala justamente de gênero: “Gênero é um contexto, e o contexto é muitas vezes ‘generalizado'” – é interessante inclusive como em português as palavras são ainda mais contundentes. Mas no caso desse desfile masculino, o que acontece é mais uma adaptação delas ao contexto deles do que o contrário. São elas que vestem o abotoamento duplo, o casaco longo e reto; e não eles que aderem aos laços no colo ou ao decote em V profundo bem sensual. E importante dizer: a silhueta dos homens, aqui, vai na contramão da maioria da Semana de Moda Masculina de Milão: continua bem ajustada nas pernas.

E a atenção especial que o nylon recebe na coleção? Miuccia adora o material e foi a mochilinha de nylon que ela incluiu há décadas entre os produtos da marca que herdou que a diferenciaram das outras etiquetas de artigos de couro, lá no começo, antes inclusive dela começar a fazer prêt-à-porter. O severo, uniformizado, algo japonista bem anos 90, ainda leva um sapatênis com a sola bem borrachuda, cor de látex. Entre os tons superescuros e os cinzas, somente um flash de cor em xadrez. A marca tem começado a vender menos do ano passado pra cá – será que esse minimalismo é um reflexo? Não deixa de ser uma volta às origens. Ou essa limpeza enlutada é uma resposta aos tempos europeus difíceis? Mesmo distribuindo um texto, não tem jeito: o desfile da marca é aberto a mil leituras.













DOLCE & GABBANA - A família é o centro das atenções no desfile de outono-inverno 2015/16 da Dolce & Gabbana apresentado na Semana de Moda Masculina de Milão. Em tableau vivant, elas aparecem no fundo da cena do desfile. Na passarela em si, homens jovenzinhos e bem grisalhos lado a lado – bem na onda de campanhas com gente mais velha como a da Céline (com a escritora Joan Didion), a da Saint Laurent Paris (com a cantora Joni Mitchell) e as da Lanvin (duplas de modelos mãe-e-filha, como Anna e Pat Cleveland).

As roupas são “Dolce & Gabbana” clássicas, alfaiataria barroca cheia de aplicações, veludo, bem flamboyant, e toques de modernidade como o jeans ali no meio e patches onde se lê “famiglia”, “amore” – bem literais. Imagens de famílias de fato pintam em estampas e bordados. O estranhamento é perceber que aqui a noção de família é bem tradicional – em nenhum momento aparece uma mãe solteira, um casal gay… A dupla garante que defende todos esses tipos de famílias mas o que parece é que quis privilegiar os “valores italianos” em um momento de crise na Europa por conta do terrorismo – dando pano pra manga dos conservadores, no fim das contas.









VERSACE - Por uma Versace mais simples: saem os super-homens bombadões, gladiadores, divertidos-caricatos. Parece que pro outono-inverno 2015/16 Donatella quer algo mais pé no chão, ainda Versace em sua essência, porém com uma imagem mais factível e palatável pro grande público. Ainda pinta, claro, uma legging aqui, um efeito de brilho acolá, mas de fato o foco fica pras propostas de alfaiataria (a calça é mais ampla e o paletó tem um botão ou é levemente transpassado) e pros casacos (de pele, jaquetas, blusões). O comprimento da hora é longo, chegando na coxa. Confira o desfile que rolou na Semana de Moda Masculina de Milão na galeria!









                                                                            Enjoy...













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