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Protesto da CHANEL / Paris Fashion Week.

Posted by Unknown on 19:05

Fashions não poderia deixa de posta o melhor desfile pra mim e o mais falado dessa louca semana de moda de paris, novidade bombástica no Paris Fashion Week - 

 A primavera-verão 2015 da Chanel, desfilada na Semana de Moda de Paris, trouxe uma pegada militarista-hippie com várias modelos conhecidas entre Gisele Bündchen, Cara DelevingneGeorgia May JaggerKendall Jenner e Charlotte Free! O desfile acaba em clima de protesto com placas e megafones

Da um Play pra conferir !!!



Enjoy Guys. 


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Mocassim Casual.

Posted by Unknown on 18:11


E aí Fashions, Sempre quando falamos de mocassim ou são os modelos boat como drivers e docksides ou então mocassim social de couro e indicado para situações formais. 
Porém também temos mocassins casuais que seguem uma linha mais arrumada e elegante dos modelos sociais. São sapatos perfeitos para usar em uma ocasião que exija um look arrumado mas não tão sério e você pode combinar com calça jeans, polo ou camisa social com a manga dobrada para ficar mais despojado.

O essencial para usar esse modelo de mocassim social é uma calça com a barra mais ajustada ou mais curta para não cobrir demais o calçado e achatar a silhueta, você pode até dobrar um pouco a barra da calça e usar com ou sem meia. Você pode usar com combinação de camisa xadrez também, jeans mais escuro ou com uma lavagem mais clara, calças de sarja ou com um blazer por cima para uma produção mais social. É um modelo de calçado ótimo para você que gosta de um visual sempre elegante!





E aí curtem? Usariam? 

Enjoy.





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A História da Moda, por - David di Vittório.

Posted by Unknown on 17:36 in


O Conceito de Moda surgiu na Itália.

Pois é fashions. A Moda não começou na França, mas sim na Itália, onde ela estava intimamente associada com o surgimento das cidades e com a classe média em ascensão, a chamada burguesia. Paris ainda não era uma cidade muito importante. Milão, Florença e Veneza eram politicamente independentes, econômica e culturalmente avançadas e prósperas.
   
O conceito de moda apareceu propriamente no final da Idade Média (século XIV), por volta de 1340-1350, como reflexo dos pensamentos renascentistas, oriundos do Humanismo. Gilles Lipovetsky afirma em “O Império do Efêmero” que dois grandes movimentos foram determinantes para o surgimento da moda: o processo de imitação e distinção e a segregação das peças entre masculino e feminino.

Mas por que na Itália Fashions?
   
Porque todas as mercadorias vindas do Oriente passavam, necessariamente, pelas cidades litorâneas na Península Italiana. Eram a primeira parada para quem entrava na Europa pelo Mar Mediterrâneo. Tais atividades econômicas favoreceram o desenvolvimento social e cultural das cidades. Os mecenas patrocinaram diversos artistas Renascentistas e todas as atividades artísticas ou artesanais começaram a ser valorizadas e aperfeiçoadas.
   
Os novos ricos (burgueses) incomodavam-se profundamente com a diferenciação entre eles e os nobres. Eram tão – ou mais ricos -, pagavam impostos abusivos e não tinham a mesma notoriedade que a nobreza. Uma forma de fugir dessa condição foi ostentar artes e copiar o modo de se vestir dos nobres, nascendo, assim, o primeiro ciclo de moda, no qual os burgueses copiavam o modo de se vestir dos nobres, e estes por sua vez buscavam formas de distinguir-se daquela classe indesejada.

Fashions Mas, por que Paris levou a fama?
   
Primeiro porque Luis XIV, o Rei Sol, inventou o luxo, não apenas exclusivo aos nobres, mas como objeto de consumo. Ele criou o culto e valorização das perucas, o uso do sapato de salto, o culto a champanhe, a valorização dos diamantes, o primeiro jornal de moda, os chefs de cozinha, as coleções por estação, as boutiques de moda.
   
Segundo, a França industrializou o conceito de luxo através da criação da Alta Costura, um termo registrado de origem parisiense e patrimônio cultural.
Só produz Alta Costura as maisons vinculadas a Câmara Sindical de Alta Costura, que estabelece regras como: pelo menos 15 funcionários fixos que se dediquem apenas ao oficio; apresentar duas coleções por ano com no mínimo 35 modelos cada uma; peças inteiramente feitas a mão; um mesmo vestido terá no máximo duas clientes, sempre de continentes diferentes.
   
Em terceiro lugar, a França também aperfeiçoou o pronto-para-vestir (o ready-to-wear). Durante a 2º Guerra Mundial os EUA ficaram isolados das tendências vindas da França e Inglaterra. Viram-se sozinhos e obrigados a empregar seus próprios recursos e talentos, porém, desde o final de depressão norte-americana, de 1929, vinham adotando em suas indústrias o conceito de design, resultando em produtos, sobretudo às peças do vestuário, cada vez mais adequados a produção em massa. Em uma visita aos EUA, o empresariado frances se fascina pelo processo e, em 1948, nasce na França o prêt-à-porter. Com o benefício da Alta Costura para subsidiar diretamente as criações industriais.

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Fashions a história demonstra claramente que, na verdade, foi o Estado quem esforçou-se sempre em controlar a moda, a fim de controlar a individualidade. No século XIV, na Itália, hoje referência na moda, leis sumptuárias regulavam as vestimentas, determinando o que cada classe poderia utilizar como pano e cor como disse no texto a cima. Em Milão, por exemplo, uma dessas leis proibia que vendedores usassem roupas de seda, e camponeses de adornarem-se com metais como ouro ou prata também. À mesma época, solteiras, viúvas e mulheres casadas tinham que seguir determinado traje, e prostitutas, em Pádua, por exemplo, deveriam usar capuz vermelho.

A Revolução Industrial e a invenção de uma máquina de fiar de simples operação permitiu, entretanto, que camponeses e artesãos revolucionassem os meios de produção, iniciando-se assim uma transgressão das regras sumptuárias, visto que não parecia mais possível o controle da produção de vestimentas. Infelizmente, anos depois o capitalismo ainda não parecia ser aceito por muitos que tinham o controle da produção, e em 1831 uma fábrica de máquinas de costura – a primeira máquina moderna – foi queimada por costureiros parisienses por considerarem estas concorrentes muito perigosas.

Foi apenas em 1856, nos Estados Unidos, que surgiu a primeira máquina de costura na sua forma mais moderna, vendida por Isaac Singer em um sistema de vendas de prestações, que permitiu fácil acesso da mesma em todo o mundo. Com a liberdade para que todas as classes pudessem confeccionar em casa as suas roupas, criou-se, então, a possibilidade de todos expressarem individualidade.

Fashions a  moda se popularizou com o barateamento da produção, devido à tecnologia empregada, e hoje está ao alcance de todos. A moda não é mais única, é influenciada por diversas manifestações, criada como um leque, horizontalmente, não mais de cima para baixo. Os grupos influenciam, criam, e modificam a moda constantemente. A moda é anárquica.

Ao vestirmo-nos estamos expressando toda a nossa individualidade, estamos propositalmente escondendo o que não gostamos, mostrando o que gostamos. Ressaltamos o nosso melhor. A moda fortalece o ego e exalta o indivíduo. Por este motivo, pela exaltação do eu, por ser filha de uma sociedade aberta, que a moda sofreu sanções em numerosos períodos históricos.

Isso se verificou na extinta União Soviética, por exemplo, que contava com “casas de moda” estatais, que produziam artigos conforme as regras ditadas pelo comando comunista. Por óbvio, o que havia eram roupas de corte reto, com pouca cor, sem possibilidade de expressão da população – o que não podemos chamar de moda.

O mesmo ocorreu na Alemanha Oriental, porém, muitos contavam com a possibilidade de costurar suas próprias roupas quando gozavam de tecidos. Dessa forma, muitos jovens passaram a protestar contra o regime através da moda, e assim a arte da costura passou a ser tradição no âmbito familiar.

Hoje ainda encontramos tais impedimentos à individualidade em países fechados, como, por exemplo, a Coreia do Norte. De acordo com as regras impostas, fica proibido saias curtas, calça jeans e roupas com palavras em inglês. Além das vestimentas, em 2005, o país declarou guerra aos homens de cabelo comprido, obrigando-os a adotar cortes de no máximo cinco centímetros de comprimento, alegando que o cabelo atrapalharia a atividade cerebral. A sociedade fechada inibiu as qualidades únicas de cada ser, fez deste um não pensante.

A sociedade que a moda vigora é a aberta, é aquela que explora – positivamente – a individualidade, que permite a criatividade, exalta o ser. A moda nesse tipo de sociedade não segue ordem, passou a não ser mais controlada, a ser anárquica e livre.

Isso é moda Fashions.

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Semana de Moda. (Paris) / Fashion Week. (Paris)

Posted by Unknown on 20:43
MIU MIU.
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Fashions “All I ever wanted, all I ever needed is here, in my arms” (“tudo o que sempre quis, tudo o que sempre precisei está aqui, nos meus braços”), dizia a trilha, 1º no cover de Tori Amos e depois no original do Depeche Mode. Mas a coleção fala de amor? Não, a Miu Miu de Miuccia Prada fala de “prática” nesse outono-inverno 2014/15, de design utilitário no sentido literal: design que tem utilidade. Mais especificamente: tudo o que Miuccia sempre quis foi um casaco impermeável de náilon que não fosse abafado – e ela tentou, … até conseguir. Simples assim, mas, claro: nada é tão simples.

A própria estilista diz que “normalidade é esquisito” – e essa é a mesma pessoa que fez a Prada virar hit porque sacou que as pessoas desejavam uma mochilinha de náilon com uma etiqueta na década de 90. Que fique claro que ela acha o esquisito bacana! E existe agora uma mania, um movimento, de falar que “ser normal é mais legal”, “o normal está na moda”. Mais ou menos da forma que as pessoas adoram a Jennifer Lawrence – ela é “muito gente”. Mas da mesma forma que a sua vizinha definitivamente não é a J-Law, as suas roupas normais não têm a mesma tecnologia quebra vento que a desfilada na Miu Miu (nem o lurex, o brocado, o matelassado, o chevron, o tricô, as cores, as aplicações de metal etc.). Ou seja: “normais” bem diferentes. Mas sem dúvida: o clima montação fashionista está bem mais contido nessa coleção com ar anos 60, à Courrèges contemporânea, repleta de curtos (em uma coleção de inverno!), com casacos que parecem servir mais pra um ventinho e pra chuva. E tem botinha, só que ela está lado a lado com sandálias delicadas de tira, completamente abertas – algo que só uma fashionista mesmo vestiria no frio, e não uma pessoa, digamos, “normal”. Mensagem captada? Agora não bastar se montar: tem que se desmontar, mas pensando em tudo. Design funcional. Limpar informações. Curadoria, pra usar outra palavra na moda. Isso tem a ver com o tal do “normcore”? A gente acha que tem a ver é com fashionismo, como sempre…



















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SONIA RYKIEL.
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E aí Fashions, Novidade em Sonia Rykiel: a nova estilista é Julie de Libran, que veio de uma temporada de 6 anos na Louis Vuitton (na era Marc Jacobs) mais 10 anos de Prada (1998 a 2008). Ela já foi chamada de “a arma secreta” da Vuitton e é uma espécie de herdeira da estética Jacobs com direito a Sofia Coppola e Juergen Teller assistindo a essa estreia na fila A. Só que, claro, ela entra em uma marca com bastante história por si só: Julie conta que sua mãe era fã, tinha um guarda-roupa recheado, e que ela seguiu mais sua memória afetiva do que os arquivos.

As referências ao passado da marca vão das releituras das listras, ícones máximos da estilista aposentada, à presença na passarela de Georgia May e Lizzy Jagger, filhas de Jerry Hall, uma das modelos mais representativas da Rykiel. Saia jeans, franjas, salopete de cetim, alfaiataria em tweed, militarismo: peças do dia-a-dia ganham um charme francesinho com pegada anos 70.















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HERMÈS.
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E aí Fashions, Christophe Lemaire se despede da Hermès nesta primavera-verão 2015. A partir da próxima temporada quem assume o estilo da marca é Nadège Vanhee-Cybulski, que já passou pela Delvaux, Margiela e Céline. A última coleção do estilista tem o clima calmo que sempre permeou seus desfiles pra empresa, com uma passarela coberta de areia e cartela cheia de off white e tons terrosos. Túnicas com calças, blusas com modelagem ampla que lembram lenços passados no pescoço, bermudões e jaquetas com couros exóticos, casacos utilitários e muitas amarrações na altura dos quadris.












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ALEXANDER MCQUEEN.
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E aí Fashions, É interessante perceber que ao lado de outras macrotendências como anos 70 e roupas mais amplas, existe um ar oriental penetrando a primavera-verão 2015 de leve, aos poucos. Gucci, Carven, Margiela e Kenzo são do time, e agora a Alexander McQueen de Sarah Burton se junta a elas com essa mistura fetichista de gueixa e samurai.

E fetiche por quê? Ao lado de modelagens do quimono e motivos japonistas na estampa, tem o jogo de alças à sela sadomasô, decotes profundos e os acessórios: sandália de amarrar que sobe com o cadarço até o joelho e a moldura de rosto preta em laca, cortesia da beauté de Pat McGrath. Geometrias simétricas dão um charme a essas roupas que parecem armaduras, com preto, branco, prata, rosa e vermelho na enxuta cartela de cor.













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LOUIS VUITTON.
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E aí Fashions, A Fundação Louis Vuitton abre pro público como um museu só no dia 27/10, mas já foi cenário pra primavera-verão 2015 da marca sob o comando de Nicolas Ghesquière. Depois do projeto de Frank Gehry estampar as redes sociais dos fashionistas (incluindo o Instagram da marca, que foi atualizado pelo próprio Ghesquière durante toda a semana até chegar o desfile) foi a vez das roupas com forte pegada anos 70 cruzarem a passarela. A década inspirou o resort da LV e agora aparece como a grande tendência da temporada internacional.

Mas na Vuitton by Nicolas não tem essa de vintage: mesmo que as formas lembrem muito o passado, tudo tem a pegada futurista que é assinatura do estilista, a começar pelos tecidos, como a malharia hipnotizante que começa o desfile – e parece uma renda – no vestidinho de gola alta amarrada com cadarço de cetim. Semanas antes do show as imagens inspiracionais pipocavam no Insta da marca: Pink Floyd, Grace Jones, uma pirâmide no deserto… Atenção pros jeans de cintura alta com pespontos que formam uma cava no quadril, a profusão de veludo (até estampado), os vestidinhos com amarrações num boho moderníssimo, o couro brilhante em tiras formando saias e jaquetas, as estampas com telefones, frascos de esmalte e carros num fundo branco futurista com jeito de hit do streetstyle.

Nos acessórios pinta um matelassê na bolsa com alça de corrente (e não, não parece Chanel), muitas texturas de couros exóticos e o monograma em vermelho aplicado nas bolsas pretas. Tem as botas até o joelho e as mais curtinhas, num patchwork ton-sur-ton, e recortes formando padronagens mais orgânicas e glam.














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ELIE SAAB.
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E aí Fashions, A Costa Amalfitana e seus tons de mar inspiram Elie Saab em sua primavera-verão 2015 apresentada na Semana de Moda de Paris. O que deve fazer suas clientes e fãs loucas por vestidos de festa babarem? As rendas e os bordados que imitam o efeito das ondas pela areia, abstratas-orgânicas, lembrando o marmorizado. 


















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VALENTINO.
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E aí Fashions, A Grand Tour, costume do século 18 entre universitários ingleses que complementavam sua formação com uma viagem pela Europa conhecendo os pontos turísticos mais importantes - essa prática a qual alguns jovens europeus continuam aderindo até hoje (e não só pelo Velho Mundo) é o ponto de partida da primavera-verão 2015 da Valentino.

Mas essa jornada sentimental dos estilistas Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli foca na Itália – Roma, Veneza, Nápoles, a Riviera Italiana. E tem uma pimenta: pode ser, por exemplo, que você não veja uma grande mudança na silhueta que já era trabalhada na marca. Mas agora olhe na lateral – cavas profundas e reveladoras injetam sensualidade nos looks românticos, mostrando o tal do “sideboob“. Os anos 70, tendência do momento, são tirados de letra pela Valentino que adora brincar de boho chic – longos estampadões, crash de estampas à neopatchwork, rendas brancas em profusão. O technicolor da pré-coleção imediatamente anterior agora traz crochê arco-íris soft, tons de marshmallow em cascata de babados. E a onda, quando bate na praia, reflete em estrelas-do-mar espalhadas em look semitransparente.
















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CHANEL.
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E aí Fashions, Depois do supermercado, pra onde ir? A rua: a primavera-verão 2015 da Chanel começa em uma rua cenográfica, bem simples. Modelos entram e vão, algumas em dupla, conversando, como se estivessem passeando mesmo. É até de se estranhar – será que é um statement novo, um normcore total?

Os terninhos são amplos. Também tem uma sequência militarista-hippie (verde-oliva manchado, alça da bolsa com símbolo de paz e amor); uma estampa floral-abstrata que ainda remete ao artsy da primavera-verão 2014; série de camisas brancas com bermudas risca-de-giz… Só lá do meio pro fim que o show começa: entra Gisele Bündchen, a garota-propaganda da próxima campanha da maison, de cardigã longo listrado! Mas o segredo mesmo está na entrada final: é uma manifestação de rua com direito a placas e megafones! Revolta do Vinagre é tendência, que tal? 


















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CHLOÉ.
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E aí Fashions, Coincidência: uma coleção que tem tudo a ver com o DNA da Chloé, boho francesinha cheia de charme, foi apresentada um dia depois de Gaby Aghion, a fundadora da marca, morrer. 
A primavera-verão 2015 acabou dedicada a ela, e apesar de não ser parece mesmo um tributo. Roupas “fáceis” (no bom sentido), rendas, um anos 70 atualizado de maneira cool. Entre os materiais estão o jeans, que vem conquistando muito espaço no prêt-à-porter de luxo já há algumas temporadas; crepe georgette; camurça… E o comprimento? Ou é curto, ou é longuíssimo. 

















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GIVENCHY.
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E aí Fashions, Certo, a temporada tem um clima maciço de anos 70. Mas a primavera-verão 2015 também é marcada por outra tendência: faz muito tempo que a gente não via tantas referências à roupa de um passado mais distante, de antes do século 20! Marcas de impacto como Prada e Dior seguiram por esse caminho – e agora a Givenchy de Riccardo Tisci aparece nesse círculo com inspiração no folclore tirolês misturado com fliperama e uma autorreferência ao trabalho de Tisci quando ele entrou na maison, há 10 anos. Isso quer dizer tirolesa supersexy, ou um termo que eles não conhecem mas com o qual a gente tem familiaridade… perigótica!

As rendas e amarrações corseletadas ajustam as peças, as calças são justíssimas e as saias são curtas e rodadas, usadas com botas cuissarde. As cruzes que viraram símbolo do estilista voltam. Ilhoses com cordões também servem de enfeite ou juntam recortes formando peças. E a notável injeção de sensualidade, que talvez encontre par nessa leva das semanas de moda internacionais somente com Tom Ford, dá uma renovada na marca. 


















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COMME DES GARÇOSN.
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E aí Fashions, Rei Kawakubo está numa maré vermelha: a coleção de primavera-verão 2015 da Comme des Garçons é praticamente inteira tingida nessa cor, que ela conta no backstage vir de “rosas e sangue“. As desconstruções por vezes gigantescas devem chegar na arara (sim, elas chegam nas araras!) mais rápido que o costume, em fevereiro – e de fato parecem muito pesadas pra uma primavera-verão.















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MUGLER.
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E aí Fashions, Um novo começo pra Mugler: agora ela conta com o estilista David Koma, que já fez uma coleção de resort mas estreia na passarela da maison só agora, na primavera-verão 2015. 
E nesse momento Koma parece encantado com as possibilidades de modelagem que os arquivos e o ateliê Mugler têm a oferecer: recortes vazados audaciosos, assimétricos, supersensuais. Se a temporada anda olhando em grande parte pros anos 70 hippies, Koma reverbera a estética Studio 54 de looks lisos que valorizam o corpo da mulher – com direito inclusive a um terninho branco à Bianca Jagger.















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CARVEN.
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Eaí Fashions, Essa é a última coleção de Guillaume Henry pra Carven – o estilista foi quem ajudou a recolocar a maison no mapa da moda e, nesse fim de semana logo após da apresentação, foi confirmada a sua saída. Os rumores dizem que a dança das cadeiras o leva pra Nina Ricci, enquanto o atual estilista da Nina Ricci, Peter Copping, estaria a caminho da Oscar de la Renta. Mas fora a nova vaga da Carven, nada foi confirmado.

Enquanto isso, o desfile de primavera-verão 2015 junta a velocidade da Fórmula 1 (com as cores de uniformes e carros e as curvas dos circuitos de corrida) aos anos 60 (muita linha A e curtos, bem na contramão dos anos 70 que dominam a temporada) e japonismos em estampas. E é assim, veloz, que Henry se despede. A nova dúvida do mercado e fashionistas é: quem o substituirá?












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BALMAIN.
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E aí Fashions, a Balmain veio incrível nessa primavera-verão 2015 da belíssima capital de Paris. Olivier Rousteing tirou inspiração da festa pós-desfile da última temporada pra fazer esta primavera-verão 2015 da Balmain. 
Na ocasião Rihanna circulava entre os convidados com uma blusa de tela que deixava os peitos à mostra com a naturalidade que lhe é peculiar. Na passarela desta vez não tem mamilo, mas o corpo é revelado através de frestas nos looks super vazados, com destaque pros vestidos de listras bordadas na sequência final. 

Eu amei o desfile e vocês?!















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DIOR.
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E aí Fashions, Raf Simons gosta de pegar silhuetas antigas e aproveitá-las com tecidos novos, mixando com acessórios minimalistas pra mostrar como elas parecem modernas colocadas no contexto de hoje. 
Foi o que ele fez na alta-costura e outono-inverno 2014/15 e é o que ele faz nesta primavera-verão 2015 da marca francesa.

Começa em branco total com decorativismos-surpresa, como Simons faz com maestria, saindo da gola alta, da barra da calça e das botas-polainas, o sapato da vez pra dividir atenções com o tênis-desejo. Os camisões viram vestidões com bordados, as rendas se misturam aos lisos totais, num trabalho de referências quase irreconhecível aos olhos menos acostumados.
Os florais miúdos cobrem macacões bem amplos, o Tailleur Bar se desenvolve no vestido com gola eduardiana e inspira a saia com a cinturinha que destaca o quadril, usada com blusa justa de renda, passando longe do aspecto de vintage. E aí chegam os casacões emprestados do século 18 usados com bermudas de skate e correntes no pescoço, pra confundir de vez as cabeças presas nas referências literais do passado. 

O futuro é aqui.












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LANVIN.
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E aí Fashions, Os 125 anos da Lanvin são comemorados num crescendo no desfile de primavera-verão 2015. 
Começa com uma das musas de Alber Elbaz, Violetta Sanchez, em um vestido de jérsei “simples”. O estilista gosta muito de praticar esse “exercício” na marca: modelagens pretensamente descomplicadas pra que o destaque seja o rosto da mulher que usa o look, e não o look em si. 

A ideia vai se desenvolvendo com a presença de outras modelos que viraram musas de Elbaz em diversos momentos da carreira dele, enquanto bordados e brocados começam a pipocar (aliás, tendência brocados em alta? Vide Prada…). Uma tela do arquiteto Armand-Albert Rateau, que criou a sede original da maison de Jeanne Lanvin, inspira as estampas. 











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BALENCIAGA.
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E aí Fashions, Alexander Wang já virou um dos grandes assuntos da temporada de primavera-verão 2015 ao colocar as asinhas de fora e mudar o horário e o local das apresentações da Balenciaga, e assim cortar definitivamente o “clima” do ex-estilista Nicolas Ghesquière na maison. Isso também parece se refletir na passarela em si: menos “reverente”, mais com cara de ''Alexander Wang”. Tem até fumaça de gelo seco! kkk

Ele olhou pro Tour de France e se inspirou na roupa colada dos ciclistas como base pra silhueta. Ou seja, tem muita coisa justinha. E também tem a referência à roupa de tela que o estilista gosta tanto – o efeito vem de cordões “montados” em losangos, do tecido com transparência que imita esse mesmo efeito…
A diferenciar a sua linha homônima, que funciona como um street de luxo, e a Balenciaga, Wang tem o trabalho de ateliê. Dessa vez ele consegue fazê-lo combinar com a sua criação: se inspira no azulejo em formato de diamante do chão do ateliê de Cristóbal, o fundador da grife, e acrescenta esse formato de losango em tudo, desde o decote até a já citada tela e os bordados. Matelassês e drapeados conversam com zíperes aparentes em efeito sofisticado e moderno.

O resultado disso tudo agradou os fashionistas e gerou mais burburinho do que as coleções anteriores assinadas por Wang. Fica a dúvida: será que ele já deveria ter mudado tudo assim que entrou na maison ou foi bom dar um tempo pra adaptação? Bom, a verdade é que a nova Balenciaga em versão pop chegou causando. E a tempo de bombar mais a coleção de Wang pra H&M, que chega em novembro na rede de fast-fashion.

















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